NOVAS ABORDAGENS PSICOTERAPEUTICAS TEM SIDO DE GRANDE AJUDA
Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, a depressão já é a doença mais incapacitante e causadora
de morte prematura em todo o planeta,. Estima-se que cerca de 70% dos casos de suicídio no planeta estão
relacionados a transtornos mentais que apresentam graus mais severos de depressão. No Brasil, estima-se
que mais de 10% dos casos da doença são diagnosticados como graves.
Estudos apontam que apenas entre 40 e 50% dos casos de depressão tem predisposição genética e que as
pessoas com contínuas situações de exposição a altos níveis de estresse no trabalho ou em
relacionamentos, contribuem decisivamente para o seu surgimento. Crianças que presenciaram repetidos
episódios de violência familiar ou que conviveram com dependentes de substâncias psicoativas (álcool,
drogas, inibidores de apetite), ou em ambiente de baixo suporte familiar/social, ou ainda que
desenvolveram traumas emocionais por sofrerem abusos físicos, psíquicos ou sexuais podem apresentar o
quadro de depressão em algum momento da suas vidas.
Já é de conhecimento geral que além do tratamento com medicamentos o paciente com depressão deve ter
um acompanhamento psicoterapêutico. Nos últimos anos, uma nova abordagem psicoterapêutica
descoberta pela psicóloga americana Francine Shapiro, PhD, vem obtendo ótimos resultados na cura de
fobias e traumas emocionais profundos, relacionados ou não com a depressão. Chamada de EMDR (Eye
Movement Desensitization and Reprocessing), ela proporciona ao paciente o resgate e reprocessamento das
experiências traumáticas de uma forma segura e rápida. O especialista em EMDR desenvolve um plano de
tratamento com os eventos perturbadores da vida do cliente que estão relacionados com o quadro de
depressão e com o auxilio de estimulações bilaterais (oculares, táteis ou auditivas) e intervenções precisas,
possibilita a redução dos altos níveis de ansiedade e angústia. À medida que as sessões vão acontecendo,
há uma propensão para que crenças negativas e limitantes cedam o lugar para percepções mais realistas e
positivas de si mesmo e do contexto, permitindo ao paciente lidar com a vida de forma mais produtiva e
funcional.
Alguns dos sintomas da depressão incluem:
✓ Alterações significativas de sono e apetite.
✓ Tristeza profunda sem causa aparente.
✓ Falta de prazer/satisfação em situações ou ações que anteriormente eram prazerosas.
✓ Dificuldade de memória, concentração e de tomar decisões.
✓ Lassidão, ou seja, lentidão nos pensamentos e nos movimentos.
✓ Queda de rendimento no trabalho, na escola. Excesso de cansaço físico, fadiga.
✓ Dificuldade para sentir emoções.